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E se, confirmado pelo Criador, o apaixonado
escapar das garras da águia do amor, haverá de entrar no Vale do Conhecimento e sairá da dúvida para a certeza, e volver-se-á da
treva da ilusão para a luz do temor de Deus. |
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ONGs querem elevar português a idioma da ONU
3/9/2002 16:25:23
Articulação de movimentos dos países lusófonos definem pontos em comum: não à privatização dos recursos naturais,
políticas de reparação aos descendentes de escravos, combate ao racismo e elevação do português a idioma oficial das Nações
Unidas
Movimentos sociais e ONGs do Brasil, Angola, Moçambique, Portugal e Guiné-Bissau já realizaram pelo menos três atividades
conjuntas nesta semana, em Johanesburgo. Buscam estabelecer uma rede afrolusobrasileira sobre questões socioambientais. A idéia é
não só trocar experiências, mas também juntar esforços e influir em questões comuns, como a exigência de elevação do português a
idioma oficial das Nações Unidas, em pé de igualdade com inglês, francês, espanhol, russo, chinês e árabe.
''Somos 300 milhões de pessoas que têm o português como primeira língua, ou como forma principal de comunicação. Estamos
espalhados por oito nações, em quatro continentes. Nosso peso numérico é muito maior que o do francês. Só não temos o destaque
que merecemos porque nossos países são pobres e periféricos'', diz Januário Augusto, secretário geral da ONG Futuro Verde, de
Luanda, Angola. ''Negociar em português nos organismos internacionais será mais fácil e nos permitiria respeitar nossa cultura e
identidade''.
A defesa do uso e reconhecimento do português nos foros internacionais rendeu aplausos e visibilidade em Johanesburgo à
representante brasileira Deise Benedito, assessora de direitos humanos da organização de mulheres negras Fala Preta, com sede em
São Paulo.
Durante um debate temático sobre globalização e exclusão social, Deise protestou contra a ausência de tradutores para o português
no encontro de Johanesburgo: ''Temos que ouvir as discussões em espanhol mas isso nos prejudica. Quando se fala de exclusão
social, também se está falando da exclusão do português''.
Para as nações africanas de expressão portuguesa, a necessidade de reconhecimento do idioma nas instâncias dos organismos
internacionais é ainda mais imediata. Angola e Moçambique fazem parte do Comitê de Desenvolvimento da África Austral (SADC), o
principal organismo regional, constituído por 14 países, 12 dos quais com maioria de população de língua inglesa. Todos os
debates, documentos e resoluções do SADC são feitos em inglês. A barreira do idioma na integração econômica regional - e a
influência da África do Sul -, levaram Moçambique a adotar oficialmente o inglês, em 1996, lado a lado com o português. A medida,
porém, teve pouco efeito prático para a maioria dos moçambicanos.
Núcleo de Pesquisa Sobre Governança Global - The Research Centre for Global Governance - RCGG
3/9/2002 16:24:19
O Professor Farhang Sefidvash, bahá'í de Porto Alegre, é o Coordenador do WIRS e está informando àqueles interessados em
colaborar com as atividades do WIRS favor consultem o site http://www.rcgg.ufrgs.br/wirs e depois façam contato através do email
wirs@ufrgs.br.
Johannesburgo: Cúpula da Terra 2002 - RIO+10
3/9/2002 16:23:20
''Uma sociedade humana baseada na pobreza para uns poucos, caracterizada por ilhas de riqueza cercadas por uma mar de pobreza, é
insustentável'', disse Thabo Mbeki, na abertura da sessão plenária da Conferência da ONU, após ter sido eleito presidente da
Cúpula por delegados(as) de quase 200 nações.
Nitin Desai, da ONU, secretário-geral da Conferência, também discursou na sessão de abertura, dizendo que o apartheid na África
do Sul foi derrotado porque o mundo todo aceitou a responsabilidade de lutar contra esse sistema racista. ''Precisamos do mesmo
tipo de solidariedade para por fim ao apartheid global'', referindo-se à divisão entre ricos e pobres, entre povos que têm
acesso aos serviços básicos e aqueles que vivem excluídos deles.
Até esta terça-feira, cerca de 20.000 delegados(as) se registraram junto ao Fórum da Sociedade Civil (Fórum de ONGs), dos quais
apenas 10.000 estão credenciados para acompanhar a Cúpula Oficial. No entanto, apesar dos discursos enfatizarem a necessidade de
cooperação entre os Estados e a sociedade civil, a ONU está restringindo a entrada das Ongs credenciadas, distribuindo passes
para apenas 1500 participantes por dia.
Johannesburgo: Mulheres na Rio+10
''Viemos de diferentes nações e falamos línguas diferentes, mas onde quer que estejamos no mundo, passamos pelos mesmos
problemas e pressões''. Mulheres de 5 continentes divulgaram , nesta segunda-feira, o Plano de Ação das Mulheres por um Planeta
Pacífico e Saudável 2015, no centro de convenções Sandton, sede da reunião da ONU sobre a Terra.
O grupo de mulheres presente ao lançamento da Agenda de Ação incluía ministras de governo, feministas da década de 70, donas de
casa, advogadas, ou jovens universitárias européias, asiáticas, americanas, hindus ou sul-africanas.
''O progresso dos povos deve ter também um rosto feminino'', disse o grupo. ''Incluir as mulheres na agenda é uma questão de
justiça social.''
Há dez anos no Rio de Janeiro, 1.500 mulheres de 83 países se reuniram durante a Eco-92, a primeira Cúpula da Terra da ONU
(Organização das Nações Unidas) e elaboraram uma primeira versão da Agenda 21 feminina para o desenvolvimento sustentável.
As feministas veteranas comentaram que, na última década, ganharam, enquanto grupo, ''credibilidade, visibilidade e
legitimidade''. Ressaltaram, entretanto, que o papel da mulher cresceu na área de saúde e educação, mas não na área de economia e
política.
As signatárias do documento receiam do que as decisões assinadas em Joanesburgo nunca saiam do papel. Representantes do grupo de
mulheres participaram da passeata no dia 31 (sábado) promovida por organizações não-governamentais para cobrar que as promessas
dos governos sejam transformadas em ação.
©Copyright 2002, Agência Bahá´í de Notícias, Brasil
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