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Ó FILHO DO SER! Velado em Meu Ser imemorial e na eternidade antiga de Minha Essência, conheci Meu amor por ti e assim te criei, gravando em ti Minha imagem e revelando-te Minha beleza.
 
 

O passamento do amado Mestre, 'Abdu'l-Bahá

Numa prece revelada menos de seis meses antes de Sua ascensão, em honra de um parente do Báb, escreveu: “Ò Senhor!Meus ossos estão enfraquecidos e os cabelos brancos brilham em Minha cabeça...e agora atingi a velhice, com as faculdades em decadência”... “Nenhuma força me resta com que levantar-Me e servir a Teus amados...Ó Senhor, Meu Senhor!Apressa Minha ascensão a Teu Limiar sublime... e Minha chegada à Porta de Tua infinita misericórdia...”.

Através de Seus sonhos, das conversas que mantinha e das Epístolas reveladas, pressentia-se cada vez mais a iminência do Seu fim. Dois meses antes de Seu passamento, contou à família um sonho que tivera -“Parecia”, disse Ele, “que Eu estava de pé dentro de uma grande mesquita, dentro do santuário, voltado para o Qiblih, no lugar do próprio Imame. Percebi que se congregava na mesquita grande número de pessoas. Cada vez mais gente abarrotava o recinto, postando-se em fileiras atrás de Mim, até que se formou uma enorme multidão. De onde estava, invoquei-os com veemência à oração. De repente, ocorreu-Me o pensamento de sair da mesquita. Quando Me encontrei do lado de fora, disse comigo mesmo: Por que razão vim-Me embora, sem ter dirigido a oração? Mas isso não tem importância; já que anunciei em voz alta o chamado à prece, a vasta multidão por si mesma entoá-la.” Poucas semanas mais tarde, enquanto ocupava um quarto solitário no jardim de Sua casa, tornou a contar um sonho aos que O rodeavam. “Sonhei”, disse, “que vi Beleza Abençoada (Bahá’u’lláh) dirigir-se para o Meu lado e dizer-Me:“Destrua este quarto”. Nenhum dos presentes compreendeu o significado deste sonho, se não com Seu falecimento logo após, quando se lhes tornou claro que a palavra “quarto” designava o templo de Seu corpo.

Um mês antes de Sua morte (que ocorreu quando contava 78 anos de idade, nas primeiras horas do dia 28 de novembro de 1921), havia-se referido expressamente a esse acontecimento em Suas palavras de pêsames e conforto dirigidas a um adepto que estava lamentando a perda de um irmão. E cerca de duas semanas antes de Seu passamento, falara ao Seu fiel jardineiro de uma maneira que indicava claramente saber Ele estar próximo do fim: “Estou tão fatigado”, observou-lhe Ele, “é chegada a hora de deixar tudo e levantar Meu vôo. Estou demasiado cansado para andar”. Acrescentou: “Foi durante os últimos dias da Beleza Abençoada, quando Eu estava empenhado em colecionar Seus papéis esparramados pelo sofá do gabinete em Bahjí, que Ele se virou para Mim e disse: “Não adianta reuní-los, pois preciso deixa-los e evolar-Me para o além.” Assim também Eu já terminei Minha obra. Nada mais posso fazer. Por isso forçoso é deixá-la e partir.”

Até o último dia de Sua existência terrena, ‘Abdu’l-Bahá continuou a prodigalizar aquele mesmo amor tanto a pessoas de alta posição como a humildes a estender aquela mesma assistência aos pobres e aos espezinhados, e a executar os mesmos deveres a serviço da Fé do Pai, como fora Seu costume desde os dias da meninice.

A uma e um quarto da madrugada, levantou-se e, encaminhando-se para uma mesa no quarto, bebeu água e voltou para o leito. Mais tarde, pediu a uma das duas filhas que tinha ficado acordada para cuidar Dele, que levantasse as cortinas, queixando-se de dificuldade em respirar. Trouxeram-Lhe água de rosas, que bebeu, após o que deitou-se novamente, e quando Lhe ofereceram alimento, observou distintamente “Querem que Eu me alimente quando estou prestes a partir?” Um minuto mais tarde Seu espírito adejara rumo à Sua morada eterna, para reunir-se, por fim, à glória do Seu amado Pai e experimentar a alegria de uma união sempiterna com Ele.

A notícia do Seu passamento,tão repentino, tão inesperado, espalhou-se com a rapidez de uma raio pela cidade inteira e foi imediatamente transmitida pelo telégrafo aos mais remotos lugares do globo, aturdindo de pesar a comunidade dos adeptos de Bahá’u’lláh no Oriente e no Ocidente. Vieram inúmeras mensagens de longe e de perto, de pessoas de relevo ou humildes, através de cabogramas e cartas, trazendo aos membros de uma família abatida pela dor e consternação, expressões de elogios, de devoção, de angústia e de condolência.
A Presença de Deus, Shoghi Effendi, págs. 418 e 419


50 milhões de pessoas já visitaram o belo Templo Bahá'í da Índia

A Casa de Adoração Bahá'í na Índia recebe cerca de 12.000 visitantes diariamente, sendo que o número máximo de visitantes em um único dia foi de 150.000.

Desde sua inauguração em dezembro de 1987 o Templo Bahá'í da Índia já recebeu em seu interior aproximadamente 50 milhões de visitantes.


Carta de Dezenove Dias - Mês Masá’íl/Perguntas - 12 de dezembro de 2002

Queridos amigos bahá'ís,

Quando o amado Guardião lançou um vigoroso apelo, durante os anos finais da Cruzada Mundial de Dez Anos, para que os bahá'ís contribuíssem generosamente para a continuação da construção do Templo-Mãe do Ocidente, em Wilmette, Estados Unidos, havia uma senhora bahá'í muito dedicada e que ganhava a vida dando aulas de piano. Ao tomar conhecimento do apelo do Guardião, ela não pensou duas vezes e estipulou um percentual do valor recebido por cada aula ministrada. Este valor seria sua contribuição para que o Templo se tornasse realidade. Durante muito tempo esta senhora cumpriu fielmente seu compromisso espiritual de doar sua vida para o Fundo do Templo e, finalmente, o Templo foi dedicado a Deus e à Humanidade. Quando Amatu'l-Bahá Rúhíyyih Khanúm, a esposa do Guardião, tomou conhecimento deste espírito de devoção a Deus, decidiu visitar esta senhora. Lá chegando, perguntou se ela já havia visitado o Templo e se deliciado com sua rara e grande beleza. Ela respondeu que ainda não mas que havia visto fotos pelos jornais e que também o achava muito belo e apropriado para a Fé. Então Khanúm perguntou porque ela ainda não tinha ido ao Templo, já que sua residência não era tão distante do Templo. Ela respondeu que não havia ido porque não dispunha do dinheiro para as passagens do ônibus. Então Khanúm a convidou para ir com ela ver o Templo e esta professora de piano ficou encantada.

Ao vislumbrar o Templo Bahá'í, as lágrimas corriam por suas faces e ela pôde apenas exclamar do fundo de seu coração: ''Ó Meu Bem-Amado!(...)''

Hoje quando visitamos ou mesmo vemos as fotos do belo Templo, em Willmette, podemos imaginar quantas almas amorosas, através de sua constância no amor de Deus, o trouxeram à existência e também quantas exclamações foram elevadas ao Bem-Amado...

A Assembléia Espiritual Nacional traz à reflexão dos amigos essa bela história para motivar uma consulta sobre como podemos manter a regularidade e aumentar a participação de todos os amigos bahá'ís no apoio aos Fundos da Fé.

Em 17 de setembro do ano santo bahá'í de 1992, a Casa Universal de Justiça escreveu que “Contribuir ao Fundo Bahá'í constitui um ato de disciplina espiritual, que é um elemento intrínseco da vida devocional do indivíduo. Nenhum crente pode desconhecer o privilégio de contribuir para o progresso da Causa de Deus, independentemente de suas circunstâncias materiais. A prática de contribuir ao Fundo fortalece a conexão entre o crente e a Causa, e aumenta seus sentimentos de identificação com ela. Confirmações divinas são derramadas sobre aqueles que oferecem uma porção de seus recursos materiais em espírito de sacrifício, motivado por seu amor à Fé e seu desejo de ajudar em seu progresso. (...)”

Sentimos ser oportuno abordar esse tema nesta ocasião uma vez que o fim do ano gregoriano se aproxima e com este o início das férias de verão em grande parte do país. A Assembléia Nacional, como habitual nessa época do ano, enfrentará uma série de despesas como o pagamento de décimos terceiros, abonos de férias e apoio aos projetos de ensino característicos do período de verão. Portanto, solicitamos que os amigos considerem o privilégio de abençoar seus recursos materiais por meio da contribuição aos fundos, que, como afirmou nosso amado Guardião “é o sangue vital da Causa”, assegurando assim o avanço da marcha triunfante da Fé em nosso país.

Com amorosas saudações bahá'ís,

Assembléia Espiritual Nacional dos Bahá'ís do Brasil

Nota: A Assembléia Espiritual Nacional informa que suspendeu os direitos administrativos de Wilson Feliciano da Silva, da Comunidade Bahá'í de Florianópolis, SC, por desobediência às leis bahá'ís do casamento.

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