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E se, confirmado pelo Criador, o apaixonado escapar das garras da águia do amor, haverá de entrar no Vale do Conhecimento e sairá da dúvida
para a certeza, e volver-se-á da treva da ilusão para a luz do temor de Deus.
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Em um povoado isolado da Bolívia os bahá'ís ajudam a estabelecer uma Escola Local
Em Puka Puka, um povoado do altiplano boliviano de uns 700 habitantes, a escuela pública oferecia apenas educação às crianças até a
3ª série. Para dar continuidade à sua escolarização deviam caminhar de três a seis quilômetros para chegar a uma das cidades
próximas, até que um grupo de bahá'ís decidiu tomar a iniciativa.
Depois de identificar o problema, a comunidade mesma chegou a uma solução e colocaram em ação com seus próprios meios, buscando
ajuda externa no que era imprescindível, mas mantendo o controle quanto ao que era fundamental. Conseguindo primeiro o dinheiro para
contratar professores para as séries desde a quarta até a oitava e depois estabelecendo um instituto de segundo ensino particular
para os que desejavam continuar seus estudos.
As crianças não têm o inconveniente de cobrir essas distâncias a pé, mas lhes incomoda bastante o tratamento discriminatório de que
são objeto. Sendo todos eles membros do povoado indígena quechua, os professoras obrigavam as crianças a se vestirem à moda
ocidental ao invés de usarem as suas vestimentas indígenas tracidionais.
''É importante o uso de nossas roupas, porque não queremos nos esquecer da nossa cultura'' comenta Pascual Vargas, um jovem nativo
de Puka Puka.''O desejo de ter nossa própria escola surgiu na Assembléia Espiritual Local de Puka Puka, que não queria que nossos
filhos sofressem''.
A discriminação surgiu em parte do fato que muitas famílias aceitaram a Fé Bahá'í, que ao não tomar álcool se distinguem dos demais.
Hoje, dos 700 habitantes cerca de uns 300 são bahá'ís.
Haviam lido muitas vezes a afirmação contida nos ensinamentos bahá'ís que diz que ''”quando os povos indígenas das Américas forem
educados, chegarão a ser tão brilhantes ao ponto de iluminarem o mundo inteiro.''
Fonte: Bahai World News Service
Direitos Humanos: desafio de todos, por Osmar Mendes
Direitos humanos é um tema desafiador tanto das Organizações Governamentais quanto das Organização Não-Governamentais. A
Organização das Nações Unidas – ONU – vem adaptando através dos anos seus mecanismos de direitos humanos, a fim de responder
melhor às exigências da comunidade internacional. Inicialmente, criou estruturas normativas e institucionais para a garantia dos
direitos humanos.
Hoje, o trabalho das Nações Unidas está organizado em cinco esferas: paz, segurança, assuntos econômicos e sociais, cooperação para
desenvolvimento e assuntos humanitários, e direitos humanos. E seus esforços estão voltados para reorientar o seu programa de
direitos humanos, enfatizando agora a aplicação e não mais o estabelecimento de normas.
A Comunidade Bahá'í acredita que a educação é indispensável para a concretização dos direitos humanos. E em suas diversas frentes de
trabalho, sensibiliza mentes e corações para a importância dos direitos humanos de todas as pessoas. Esse trabalho de
conscientização é essencial para a implementação de padrões internacionais de direitos humanos.
Exemplo desse trabalho é o Fórum Nacional de Educação em Direitos Humanos, do qual a Comunidade Bahá'í é membro-fundador, que em
breve divulgará os resultados de uma pesquisa sistemática sobre a situação da educação em direitos humanos no Brasil. O projeto é
coordenado pela Comunidade Bahá'í do Brasil e secretaria executiva do Fórum de Educação dos Direitos Humanos .
O projeto ''Pesquisa Sistemática sobre a Situação da Educação em Direitos Humanos no Brasil'' tem o objetivo de criar uma base de
dados sobre publicações, oficinas, projetos, programas, cursos, currículos e campanhas de educação em direitos humanos desenvolvidos
no Brasil. Os produtos finais desse trabalho serão um CD-ROM, uma página na Internet e um boletim de divulgação.
*Osmar Mendes é bahá'í, publicitário e tradutor.
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