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Abstract: Article on the Election of the Universal House of Justice, published in a Portuguese newspaper. Notes: The author, Antonio Marujo, usually writes about religious issues. Originally posted at publico.pt. Language: Portuguese. |
Os cerca de seis milhões de crentes bahá'ís que existem no mundo têm uma nova direcção internacional. Os nove membros da Casa Universal de Justiça - o conselho internacional da comunidade bahá'í, sediado em Haifa (norte de Israel) - tiveram que ser eleitos por correspondência, tendo em conta a situação política que se vive no país, o que acontece pela primeira vez desde 1963, quando este organismo passou a ser eleito.
Entre os nove escolhidos, há dois novos nomes: o alemão Hartmut Grossmann e o iraniano Firaydoun Javaheri. Os outros sete foram reeleitos: os americanos Kiser Barnes e Hooper Dunbar, o australiano Peter Khan, o iraniano Farzam Arbab, Glenford Mitchell, da Jamaica, Douglas Martin, do Canadá, e o inglês Ian Semple.
Entre os nove dirigentes da Casa Universal de Justiça não há qualquer distinção de funções, esclarece Mário Mota Marques, dirigente da comunidade em Portugal. Ao contrário do que acontece a nível local ou regional, em que há coordenadores, secretários e tesoureiros.
A escolha foi feita com um sistema de colégio eleitoral: 1544 votantes eleitos pelas 178 comunidades nacionais dos bahá'ís indicaram os nove mandatários que dirigirão, durante os próximos cinco anos, a comunidade mundial bahá'í. Esta comunidade religiosa não tem clero e os seus dirigentes locais, nacionais e internacionais são escolhidos por votação, que não é precedida de qualquer campanha.
Os bahá'ís, que reivindicam ser a segunda religião geograficamente mais difundida no mundo, depois do cristianismo, seguem princípios como a unidade e harmonia entre as religiões do mundo, a igualdade entre homem e mulher e a unidade racial. Em Portugal, os bahá'ís são cerca de oito mil, de acordo com Mota Marques, que foi um dos nove eleitores portugueses.
O centro mundial bahá'í está situado em Haifa desde que o fundador da comunidade, foi forçado ao exílio pelas autoridades do Império Otomano, em 1868.
Entre os nove escolhidos, há dois novos nomes: o alemão Hartmut Grossmann e o iraniano Firaydoun Javaheri. Os outros sete foram reeleitos: os americanos Kiser Barnes e Hooper Dunbar, o australiano Peter Khan, o iraniano Farzam Arbab, Glenford Mitchell, da Jamaica, Douglas Martin, do Canadá, e o inglês Ian Semple.
Entre os nove dirigentes da Casa Universal de Justiça não há qualquer distinção de funções, esclarece Mário Mota Marques, dirigente da comunidade em Portugal. Ao contrário do que acontece a nível local ou regional, em que há coordenadores, secretários e tesoureiros.
A escolha foi feita com um sistema de colégio eleitoral: 1544 votantes eleitos pelas 178 comunidades nacionais dos bahá'ís indicaram os nove mandatários que dirigirão, durante os próximos cinco anos, a comunidade mundial bahá'í. Esta comunidade religiosa não tem clero e os seus dirigentes locais, nacionais e internacionais são escolhidos por votação, que não é precedida de qualquer campanha.
Os bahá'ís, que reivindicam ser a segunda religião geograficamente mais difundida no mundo, depois do cristianismo, seguem princípios como a unidade e harmonia entre as religiões do mundo, a igualdade entre homem e mulher e a unidade racial. Em Portugal, os bahá'ís são cerca de oito mil, de acordo com Mota Marques, que foi um dos nove eleitores portugueses.
O centro mundial bahá'í está situado em Haifa desde que o fundador da comunidade, foi forçado ao exílio pelas autoridades do Império Otomano, em 1868.
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